segunda-feira, 2 de maio de 2011

Cultura de Paz


O nosso grande desafio é a paz! Mas a paz fazendo parte de um grande sonho, de um grande desejo, de uma grande necessidade, a de todos nós vivermos com dignidade, justiça e igualdade. 
Como diz o Gabriel Pensador,“Aqui se planta, aqui se colhe, mas para a flor nascer é preciso que se molhe, é preciso que se regue pra nascer a flor da paz, é preciso que se entregue com amor e muito mais. É preciso muita coisa e que muita coisa mude, muita força de vontade e atitude, pra poder colher a paz, tem que correr atrás e tem que ser ligeiro! Pra poder colher a fruta é preciso ir a luta, e tem que ser guerreiro!”
A paz que acreditamos precisa ser regada com DIREITOS HUMANOS, pela juventude, com cultura de paz, com a transformação pacífica dos conflitos, com diálogo! O resultado será a paz, não tenham dúvidas.
Se por um lado, a resolução dos conflitos, sua transformação pacífica, o diálogo, pode ser resolvido através da boa vontade das partes envolvidas nos referidos conflitos; os direitos humanos são justamente o que o Gabriel Pensador nos chama atenção quando diz que a paz precisa de muita coisa e que muita coisa mude, para poder nascer a paz. É justamente aquilo que ele diz: que se precisa ir à luta. Ou seja, a paz também é garantir que pessoas tenham seus direitos respeitos, garantidos, existindo na prática.
Não há paz onde não existe escola de qualidade, onde não tenha saúde para todas as pessoas, onde não se respeita o meio ambiente, onde não tem trabalho e salários dignos. Não há paz onde as pessoas não podem se alimentar com dignidade, não têm água limpa, saneamento ambiental. Como diz o nosso poeta inspirador do JAP, o Gabriel, “(...) a injustiça é a pior das violências, eu quero paz, eu quero mudança. (...)”. E ainda com as palavras do poeta, vamos refletir:
“(...) A paz que não tem vaga na porta da escola, a paz vendendo bala, a paz pedindo esmola, a paz cheirando cola, virando a adolescência, atrás de uma pistola, virando violência. Será que a paz existe? Será que a paz é triste? Será que a paz se cansa da miséria e desiste? A paz que não tem vez, a paz que não trabalha a paz fazendo bico, ganhando uma migalha, no fio da navalha, dormindo no jornal, atrás de uma metralha, virando marginal. (...)”
Garantir justiça, respeito aos direitos humanos é tão importante como fazer com que as pessoas resolvam seus problemas, seus conflitos, através do diálogo, da paz. Acreditamos no respeito à diversidade humana, no diálogo e na promoção dos direitos humanos, da justiça (social, ambiental, cultural e econômica) como os motores para a construção da paz. E acreditamos em cada um de nós como os responsáveis por isso, por este sonho, para que isso se torne real, para que isso faça parte do nosso dia-a-dia.
Queremos que fique a mensagem que o JAP é um projeto e uma ação que possui o objetivo de movimentar a juventude do Grande Bom Jardim na perspectiva de que ela se perceba promotora da paz, dos direitos humanos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sobre o JAP



JAP consiste num chamamento para a juventude se perceber e agir enquanto sujeito importante. E mais do que isso, propositivo, criativo e ativo na construção de um Bom Jardim de acordo com nossa capacidade de decidir o que nos une e o que queremos de melhor para nossas vidas, respeitando nossas diferenças e as características de nossos bairros.
De maneira particular, é chamar a juventude a se importar com seu lugar, a começar por sua escola, e a partir de uma temática premente, urgente, que é a violência, que se está nas relações no âmbito escolar e fora dele e se manifesta através de comportamentos e práticas violentas.
O JAP pretende através da cultura de paz envolver a juventude em um processo que desperte a não violência, a convivência movida pela diversidade, pelo respeito e pelo diálogo. 

O JAP está presente em cinco escolas do Grande Bom Jardim:

  • Granja Lisboa – EEFM – CAIC – Maria Alves Carioca;
  • Granja Portugal – EEFM – São Francisco de  Assis;
  • Bom Jardim -  EEFM – Julia Alves Pessoa;
  • Canindezinho – EEFM – Senador Osires Pontes
  • Siqueira – EEFM – Eudes Veras


As atividades consistem em:

1)      Uma pesquisa nas 05 escolas, intitulada ‘Juventude, Território e Violência: Cotidiano e Cultura de Paz’, que teve como objetivo observar o fenômeno dos conflitos e das práticas de violência na escola e no seu entorno sob a óptica dos jovens estudantes. 

2)      Curso Juventudes, Direitos Humanos e Cultura de PAZ – Tratou de ser mais um instrumento de formação dos jovens participantes do projeto, dos futuros agentes de paz. Neste sentido, foram desenvolvidos os seguintes módulos 1) Juventudes; 2) Cultura de Paz; 3) Direitos Humanos; 4) Mediação dos Conflitos.

3) Formação dos Grupos de Diálogos / Círculos de Paz – Serão grupos de pessoas / jovens agentes de paz que se reúnem periodicamente em torno de uma preocupação e de uma ocupação comum, que é a construção da paz no território. Esses grupos irão pensar em ações que despertem a comunidade escolar para a cultura de paz, para que assumam em seu cotidiano práticas e uma vivência não violenta, nos atos de linguagem, na mediação de seus conflitos, na vivência com a diversidade etc. 

4) Envolvimento dos jovens nas articulações política pelo bem viver do grande bom jardim.

5)Eventos de integração, formação e troca de experiências dos círculos de paz das escolas parceiras entre si e com outros grupos da cidade, do estado e da região nordeste.

Esse é o JAP, venha conosco!